jeff bailey de rastos em acapulco. o la mar azul não existia: o incêndio do cinema espalhara-se por toda a plaza consumindo as gotas de bourbon que o esperaram na prateleira. agora era o tempo dos bares dos hóteis e das festas nos clubes. "há sempre uma forma de perder mais devagar" dizia-lhe o señor rodriguez. mas era demasiado dinheiro; tudo quanto whit roubara era convertido por jeff no álcool com que se mutilava. há 20 anos que perdia devagar. as escleróticas amarelas, os vómitos, as diarreias, as manchas e as cordas que cerravam a mão direita para um último murro. há 20 anos que se perdia devagar... e estavam todos mortos; e depois de milhares de copos cheios de bourbon não precisava de ajuda. há 20 anos que perdia devagar. sentia-se mais fraco, estava magro e o corpo desfazia-se em suor, fezes e vómitos com sangue. mesmo a perder devagar talvez estivesse perto do fim.