Sobretudo
quarta-feira, janeiro 19, 2005
  banalidade
entrevistador: então como é possível que entre todas as singingsongwriters que conhece prefira sem hesitar a tanya donnely?

entrevistado: porque ela é banal.

entrevistador: por ser banal?

entrevistado: sim; as músicas são progressões de acordes numa guitarra eléctrica; a orquestração quando existe é simples; a voz é bonita; e as letras são metáforas acessíveis.

entrevistador: com tanta música que ouve, sejamos francos: você passa o tempo a ouvir música!, a conclusão que chega é que a sua cantora preferida é a tanya donnely...

entrevistado: é a conclusão a que chego. e sabe, a música da tanya tem a propriedade de não ser intrusiva: consigo trabalhar, pensar, conversar enquanto ouço os discos; é uma substância neutra. muito de vez em quando somos agarrados por uma linha verso para um outro mundo de fantasmas e fancy talk... mas é uma viagem segura; volta-se num instante.

entrevistador: banal portanto.

entrevistado: sim. por ser banal
 
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Run from the fuzz, the cops, the heat Pass me your gloves, there’s crime and it’s never complete Until you snort it up or shoot it down You’re never gonna feel free

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